terça-feira, 8 de julho de 2008


4 comentários:

.....chá na rua disse...

Quem diria que um menino tão frágil tivesse ideias suicidas, hein?... Sente-se bem o contraste da imagem com as palavras. Ui, ui... e não me parece que seja arte minimalista porque senão apareceria a imagem do menino com o conceito que vem no dicionário do que quer dizer "menino" e a descrição anatómica do corpo de um menino. lolol Verdade? ;) Beijos!

clube tsé disse...

Chá na Rua esta frase de Fernando Pessoa nunca me pareceu suicida, nem nada que se pareça.
Parece-me sim aproximar-se da fantástica possibilidade de termos tudo nas nossas mãos. Da oportunidade de contrariar o destino que não nos satisfaz, atirando-lhe uma bomba e adquirindo a possibilidade de construir tudo de novo.
Assim um menino jovem junto desta frase parece-me muito adequado. A fragilidade aparente só confirma isso mesmo a aparência. O poder de desde jovens tomarmos o nosso destino para nós mesmos é um feito extraordinário e promissor. Parece-me a mim...
p.s: a arte que referes é conceptual :), grata pela atenção prestada na lição "minimal"...

.....chá na rua disse...

Gostei mais uma vez das tuas lições, Clube tsé... gostei dessa nova perspectiva da frase do Pessoa e do teu desenho. Gosto muito da ideia de contrariar o destino que não nos satisfaz, atirando-lhe uma bomba para obrigá-lo a começar de novo. Será mesmo exequível? Será que temos mesmo tudo nas nossas mãos? Será que o destino deixa-nos contrariá-lo? Não sei... gosto de acreditar que sim mas tenho as minhas dúvidas... Beijos!

Meres disse...

devias ter ido ao meu espectáculo, eu tentava atirar essa bomba e ficar de de tal maneira caída nessa fragilidade, ou não!
Muito bom